Capa  
Vida
Fotos  
Desenhos  
Coisas de Ary  
Novidades  
Textos  
Livros  
Música  
   
Busca
 
 
 
   
  De Ary | Sobre Ary

O meu menino Ary Barrozo
Etelvina Soares Teixeira

Temperamento indócil
José de Rezende

Meu canteiro de saudades
João Lyra Filho

Entrevista com Luiz Heitor Corrêa de Azevedo
Professor Luiz Heitor Corrêa de Azevedo

O maestro
Alda Garrido

No "Gaveau" da Pensão Miramar
Hernani de Irajá

O estudante
Elísio Condé

Ary Barroso
Luiz Gallotti

 
 
última página início próximos
  O boêmio
Vicente Celestino - 0000-00-00

Conheci o boêmio e genial Ary Barroso há uns 40 anos mais ou menos, no Teatro Recreio, onde eu trabalhava. Marques Pôrto, seu parceiro, apresentou-nos. Tomei parte em várias peças da dupla famosa.

Depois, ele tomou o caminho dos discos, produzindo em quantidade e qualidade uma notável bagagem musical. Baixa do Sapateiro, Maria, Terra Seca e uma lista infindável de composições inesquecíveis.

No entanto, bastaria para imortalizá-lo (como aconteceu) a fabulosa Aquarela do Brazil, especialmente feita para uma festa de caridade chamada "Joujoux e Balangandãs", levada a efeito no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e que lhe abriu definitivamente as portas do sucesso, numa consagração mundial e definitiva.

Além de autor de um sem-número de canções, sambas e peças de teatro, foi um dos fundadores da União Brasileira de Compositores.

Ary teve morte prematura, e com essa morte o Brasil perdeu um
extraordinário compositor popular, e que muito faria por sua terra.

Era intenção de Ary fazer comigo uma grande festa no Maracanã, várias vezes falou-me no assunto, que no entanto não chegou a ser realizada...

Gilda, minha senhora, foi sua parceira numa opereta escrita por ela, chamada "MESTIÇA", e musicada pelo homem que deixou um vazio na história do cancioneiro nacional, vazio que muito dificilmente será preenchido.

Vicente Celestino, cantor brasileiro de renome