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  Descrição da casa contruída por Ary Barroso
Ary Barroso - 0000-00-00

Depois de vinte anos de trabalho sem pausa e sem «weekend" construí, no Leme, nossa casa. Uma boa casa.

A fachada é clara e a casa fartamente iluminada pelo sol.

Meu cantinho de leitura, próximo a um divã confortável e de cobertura macia complementa seus 16 comodos.

Lá em cima, numa parte ensolarada e gostosa, fica o jardim-de-inverno, com sua vegetação tropical bem brasileira.

O meu bar, que batizei com o nome de "Samba", é todo decorado com motivos bem nossos.

Na parede, meus troféus, lembranças de músicas e viagens, fazem quadro à tonalidade escura.

Uma salinha, com móveis em estilo característico, serve para os papos e o joguinho de canastra.

O patio interno possui gramado no piso e os dois primeiros
compassos da minha "Aquarela do Brasil".

Meu quarto, como todo o mobiliário, é uma decoração do Laubisch.

O banheiro, em mármore cor-de-rosa, tem todas as instalações para o conforto da família.

A cozinha, em estilo americano, com armários de aço, e a geladefra GE., com seus utencílios, dão-me o "ar" gostoso dos quitutes.

Próximo à cozinha, fica uma pequena área, aonde meus dois cães canadenses, um pastor de 2 anos e um policial de quatro, abrigam-se formando aí a "sua" casa.

No bar, um toldo de lona com franjas dá a tipicidade brasileira junta aos bonecos, figuras de pretos dançando, tocando cuíca, tamborim e pandeiro.

A entrada principal, uma escadaria em mármore, dando acesso nos compartimentes superiores, aonde está o quarto das crianças, o "nosso" e o dos hóspedes.

Duas salas conjugadas teriam a vitrola, meus discos e o meu piano, Um tchecoslovaco de marca Torsten (n.°185 – 83.748), vermelho, de cauda, com motivos chineses mandados pintar por mim, tendo na parte interna um lindo dragão também pintado.

Na parede a "Nêga Nhanhá", de Gilda Moreira, prevalece sobre os outros quadros, também de pintores famosos.

E na sala de jantar um espelho enorme, aonde fiz gravar uma "Cena de Rugendas" em homenagem à minha terra mineira.