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  De Ary | Sobre Ary

Ary Barroso, criador de emoções
Paulo Coelho Netto

Ary, o chefe de família
Yvonne de Arantes Barrozo

O boêmio
Vicente Celestino

O outro
Flávio Rubens

Perfeição u'a mania
Joracy Camargo

O "porquê" do nome da filha de Ary Barroso
Joubert de Carvalho

O amigo
Mariuza Barrozo

Ary ao piano
H. D.

 
 
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  O estudante
Elísio Condé - 0000-00-00

Conheci Ary Barroso aos 16 anos de idade. Eu, estudante de Medicina ele, de Direito. Morávamos numa pensão, à Rua Monte Alegre. Era nessa ocasião quase um menino, vindo de Ubá, que seria no futuro uma das personalidades mais evidentes nos meios artísticos

Nesta pensão havia um piano que era quase que exclusivamente usado por ele. Já se sentia, pelo seu amor à música, o expoente que foi Ary Barroso, e que o levaria ao apogeu enquanto viveu e que continuará por todas as épocas.

Formado em Direito, voltou-se sempre para a razão de ser de sua vida: a música.

Cada um de nós seguiu o seu destino, porém sempre encontrei em Ary o apoio amigo para o "Jornal de Letras", que também tem sido uma das metas da minha existência. Sempre senti o seu incentivo, prestigiando-o com interesse em sua trajetória.

Quem conviveu com Ary sentia nele uma inteligência viva, um entusiasmo sadio e um saber querer para todas as metas em que penetrou, que não foram poucas.
Não só a Música Popular, não só o futebol brasileiro, mas todos os que tiveram a felicidade de com ele conviver sentiam a grande figura humana que foi Ary Barroso.

Elísio Condé - Editor-diretor do "Jornal de Letras"