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  De Ary | Sobre Ary

Ary Barroso, criador de emoções
Paulo Coelho Netto

Ary, o chefe de família
Yvonne de Arantes Barrozo

O boêmio
Vicente Celestino

O outro
Flávio Rubens

Perfeição u'a mania
Joracy Camargo

O "porquê" do nome da filha de Ary Barroso
Joubert de Carvalho

O amigo
Mariuza Barrozo

Ary ao piano
H. D.

 
 
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  O boêmio
Vicente Celestino - 0000-00-00

Conheci o boêmio e genial Ary Barroso há uns 40 anos mais ou menos, no Teatro Recreio, onde eu trabalhava. Marques Pôrto, seu parceiro, apresentou-nos. Tomei parte em várias peças da dupla famosa.

Depois, ele tomou o caminho dos discos, produzindo em quantidade e qualidade uma notável bagagem musical. Baixa do Sapateiro, Maria, Terra Seca e uma lista infindável de composições inesquecíveis.

No entanto, bastaria para imortalizá-lo (como aconteceu) a fabulosa Aquarela do Brazil, especialmente feita para uma festa de caridade chamada "Joujoux e Balangandãs", levada a efeito no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e que lhe abriu definitivamente as portas do sucesso, numa consagração mundial e definitiva.

Além de autor de um sem-número de canções, sambas e peças de teatro, foi um dos fundadores da União Brasileira de Compositores.

Ary teve morte prematura, e com essa morte o Brasil perdeu um
extraordinário compositor popular, e que muito faria por sua terra.

Era intenção de Ary fazer comigo uma grande festa no Maracanã, várias vezes falou-me no assunto, que no entanto não chegou a ser realizada...

Gilda, minha senhora, foi sua parceira numa opereta escrita por ela, chamada "MESTIÇA", e musicada pelo homem que deixou um vazio na história do cancioneiro nacional, vazio que muito dificilmente será preenchido.

Vicente Celestino, cantor brasileiro de renome