Capa  
Vida
Fotos  
Desenhos  
Coisas de Ary  
Novidades  
Textos  
Livros  
Música  
   
Busca
 
 
 
   
  De Ary | Sobre Ary

Condenado à solidão (crônica)
Ary Barroso

(Carta a esposa Yvonne sobre a viagem aos Estados Unidos)
Ary Barroso

(Carta a esposa - dos Estados Unidos)
Ary Barrozo

Não posso viver sem você. (carta a esposa)
Ary Barroso

Memórias de um locutor esportivo
Ary Barroso

Vou escrever o Livro Negro do Futebol Brasileiro
Ary Barroso

Descrição da casa contruída por Ary Barroso
Ary Barroso

Depoimento filmado sobre as contruções irregulares no Rio de Janeiro
Ary Barroso

 
 
anteriores início próximos
  Depoimento filmado sobre as contruções irregulares no Rio de Janeiro
Ary Barroso - 0000-00-00

1) O Rio de Janeiro é uma cidade sem fisionomia urbanística definida. As concessões, que se verificam no Departamento de Edificações da Secretaria da municipalidade transformaram a cidade numa babel de gabaritos. A balbúrdia é tão grande que um edifício de Copacabana, que tem sua construção autorizada e aprovada, viu-se na contingência de ter amputados os dois e últimos andares, porque assm o exigiu o comando do forte de Copacabana.

2) Foi ali no aristocrático bairro, onde até bem pouco tempo residiu o ex-presidente Dutra e onde moram figuras de projeção em vários setores da administração pública. O Sr. Wilhem Marx, já falecido, pai do mestre Burle Max, transformou terrenos de sua propriedade em aprazível vila, cujo loteamento, para residências, foi devidamente aprovado pela Prefeitura. É uma bonita ladeira que começa no n° 28 da Rua General Ribeiro da Costa, antiga Araújo Gondim. Vamos até là.

Aí está o primeiro crime contra a propriedade alheia. A rua foi completamente depredada pelos caminhões de grande tonelagem que transportaram material para a construção deste arranha-céu.

Todas as famílias residentes nesta vita, e cujas casas obedeceram rigorosamente a lei, estão ameaçadas de ficar sem água, uma vez que as ruínas existentes não teram capacidade para alimentar as residencias com os adventos de habitações coletivas na vila.

Eis aí, amigos, um dentre centenas de casos que demonstram claramente a que ponte chegou a balbúrdia urbanística da cidade. E não se tem para quem apelar, uma vez que os guardiões do Decreto 6.000 são os primeiros a esquecê-lo.