|
|
|
Um silêncio saudável Ary Barroso - 0000-00-00
Silêncio de coisas vivas. Silêncio das águas crêspas do lago. Silêncio com cheiro de mel silvestre que reconforta o pulmões. E se não houver silêncio há o canto do sabiá, muito diferente dos gorjeios falsos de certas "aves canoras" das noites cá de baixo; há o sussurro do vento brincando com os Ieques dos coqueiros; há o marulho do rio que continua querendo abrir caminho por entre as pedras que algum cataclisma antiquérrimo jogou no seu caminho. Há o dia longo que começa às 8 e acaba às 18 horas, ou mais tarde, à vontade do sol.
Há também um "biriba" familiar (trezentos réis o ponto), pro texto para os homens se divertirem e as mulheres aprenderes contar. Sai cada briga... E depois há o sono-sono, sem pÃlulas e sem pulgas e com dois cobertores. Agora, voltei. Volta, e estou aqui. Continuemos. Não há remédio. Meus amigos, bom dia! |
|