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Ary Barroso - 2004-06-29

Minha boa leitora. Escreve-me você, neste dia cinzento de nuvens, molhado de chuva e crivado de acontecimentos extraordinários, solicitando-me que lhe diga alguma coisa sobre "elegância feminina". Nada mais complexo. Nada mais misterioso. É matéria que escapa inteiramente às minhas cogitações. Assim, de relance, ouso garantir que pouca gente entende disso. Vou mais longe: nem mesmo vocês mulheres que têm tanto jeito para vestir bonecas e preparar lacinhos de fita para o pescoço cabeludo dos angorás. Um colunista argentino, até certo ponto irreverente, escreveu que vestir mulheres é muito complicado; melhor e mais prático será despi-las. Não exige paciência. Ainda mais agora que tudo se resolve à base do "fecho-eclair". Os maiores e mais famosos costureiros do mundo pensam que criam modelos para vestir as mulheres. Pensam só. Porque, na realidade, toda a sua arte (deles) reside na maneira de melhor despi-las. Para mim, caríssima leitora, despidas ou vestidas, o que busco na mulher é o espírito, é a inteligência. Graças a Deus a mulher brasileira, em geral, é inteligente e... astuciosa. Quem suportaria uma mulher impecavelmente vestida "à Dior" ou à "Patou" falando besteiras e não entendendo português?